quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Eu estava deitada, forçando minha memória a trazê-lo para mais perto de mim, a lembrar com todos os detalhes a última vez que estivemos juntos. A mesma, me obedeceu corretamente, e eu mergulhava em minhas lágrimas ao poder rever tudo aquilo. Eram detalhes perfeitos. Mínimos. Acompanhados de toda a emoção que senti no momento em que os vivi. Mal pude ouvir o telefone tocar, levando consigo o combustível que meu coração, triste e ferido, precisava para bater. O achei entrei as almofadas que me rodeavam, e o atendi com rancor, pois nada seria mais importante que determinadas lembranças, naquele instante. Me surpreendi com a voz que ouvi, e honestamente mal pude acreditar à quem ela pertencia. O dono de minhas lembranças, surpreendentemente me ligara e exatamente na hora que eu mais precisava dele. Não foi um diálogo, como os inúmeros e extensos que tivemos até a data presente, mas foi especial pela surpresa e exatidão!
Assinar:
Postar comentários (Atom)

0 comentários:
Postar um comentário