Na certeza de um amor, me achar um nada!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Ela vestia um moletom preto, nada casual e um tanto brega, eu diria, mas estava tão linda, como nunca. O seu cabelo, molhado, permitia ao vento, secá-lo enquanto conversávamos. Uma bolsa atravessada e uns livros na mão esquerda. A direita a auxiliava olhar as horas vez enquando, porém, se mantinha sempre dentro do bolso, como quem demonstra desleixo. Ela me contara por horas, como andara a sua vida sem mim. "Muito boa" definia ela. "Tediosa muitas vezes, mas sempre muito boa" continuava Ela. E eu imóvel, não conseguia lhe dizer o quanto a minha andara triste e solitária, desde que Ela me privara de sua companhia. Eu só conseguia admirá-la... Eu não conseguia tirar os meus pobres olhos dela. Ela falava, falava, falava e eu, tão tolo e vulnerável só podia lhe apreciar. Eu não podia se quer, tocá-la, mas confesso, que a minha vontade, era beija-la como sempre fiz. Sentir o seu cheiro, que já intitulei como o melhor perfume que já senti, tocar sua pele, que sempre denominei como a mais suave de todo o mundo. Eu queria poder ouvi-la como antes. Eu queria poder ouvir ela falar de nós dois, falar sobre os meus defeitos e como eu precisava melhorá-los. Eu queria poder ouvir ela falar sobre o nosso amor, nossa, Ela sempre dissertou tão bem sobre Ele. Eu queria poder ouvir ela contar aquelas piadinhas intelectuais, que só ficam boas, em sua voz. Eu queria poder ouvir ela cantar, a minha música favorita ou a nossa trilha sonora. Eu queria poder ouvir ela falar sobre si, mas não como uma mulher dependente, auto-suficiente e realizada, mesmo estando sem mim. Eu queria que ela falasse das suas aventuras enquanto criança, da sua família, da sua delicadeza e do seu talento com palavras. Eu só queria que ela fosse aquela menina que conheci. E não aquela mulher fria, na qual, eu mesmo a transformei. Enquanto ela me contava as suas vitórias, as suas conquistas, os seus desprezos emocionais, eu só podia me culpar e tornar-me responsável por tudo aquilo. Eu a transformei nisso... Eu a mudei, de uma doce menina, para uma fria mulher! 

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Talvez, eu ame mesmo é amar você!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011
É, talvez eu ame mesmo você... Talvez eu ame tudo que você me desperta e o que você me faz fazer por você. Talvez eu ame as suas qualidades e mais ainda os seus defeitos. Talvez eu ame o seu ciúme e o seu "jeito de mau" que sempre deseja me impor alguma coisa. Talvez eu ame as suas idas, mas com certeza amo muito mais as suas vindas. Talvez eu ame o jeito que você me toma para você, como me cuida bem e zela por mim e por meu coração. Talvez eu ame o jeito em que você pega a minha mão e beija, como se estivesse me agradecendo por alguma coisa. Talvez eu ame aquela sua cara de sonso, e como você fica vermelhinho quando eu faço algo que você não gosta! Talvez eu ame o teu cabelo, a tua boca e o teu cheiro. Talvez eu ame a nossa história, as nossas confusões e nossos desencontros. Talvez eu ame os que nos odeiam e ame mais ainda o fato de eles nos odiarem. Talvez eu ame as nossas brigas e mais ainda as nossas reconciliações. Talvez eu ame a tua família e todos aqueles que você chama de "teu" por eles parecerem com você. Talvez eu ame o seu passado, e talvez eu ame mais ainda, ele ter ficado para trás logo assim que cheguei. Talvez eu ame esse nosso amor, essa nossa relação incomum que deixa tanta gente irritada. Talvez eu ame saber que você é meu, e que sou sua sem mais poréns ou delongas. Talvez eu ame as tuas manias, os teus costumes e os teus vícios. Talvez eu ame o que tu gosta, e talvez eu odeie amar o que não gostas. Talvez você nem queira saber, mas às vezes, eu amo odiar você, mas talvez eu também ame tudo que vem de você, e quem sabe, você até saiba disso... Mas você não sabe que diariamente, eu amo amar você. Você não sabe, que tudo que eu deixo para trás, por você, vale muito a pena deixar. Você não sabe, por que eu nunca te contei... Mas eu não me arrependo de nada que fiz por nós dois. E sabe menos ainda, que eu faria tudo de novo! Você pode não saber, mas agora, eu quero que saiba: Você foi a melhor coisa que já me aconteceu. E que quando você chegou, eu não queria que tivesse chegado. Mas felizmente, só dessa vez, você não respeitou o meu querer... Chegou, conquistou e ficou e se agora vale de alguma coisa o que penso e quero, eu desejo que você não vá nunca mais. Tudo que tem aqui, é teu, é nosso! Contudo, talvez você ainda não saiba, mas eu te amo e nunca deixei de amar. E você pode não saber, mas o meu amor é meio torto, falho e um pouco bobo, mas quer ser melhor para você! Quer ser melhor todos os dias, e te fazer muito feliz!
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Céu da minha Alma. Corpo para o meu coração!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Até nas coisas mais simples, encontro você! Se olho em minha cama, lá te encontro, estampado em um urso de pelúcia fofo, que devo confessar ser o meu favorito. Se abro minha agenda, tem aqueles seus bilhetinhos, que eu, como destinatária, não me canso de ler e reler. No meu celular, mensagens suas. No meu armário, as roupas que você diz, ser suas preferidas. Quando me maquio, lembro que você diz, me preferir "crua", como sou quando acordo. Nas minhas sandálias mais altas, o seu desconforto pelo meu tamanho pequeno. Nas músicas que ouço, as nossas trilhas sonoras. Tudo aqui quer te revelar. Quer te expor e me fazer lembrar você. Como se, por algum momento, eu pudesse realmente te esquecer. Muito mais do que em minha vida, você está em meu coração. Gravado feito tatuagem, sem "dar a vez" para técnicas que possam tentar te apagar! 

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Ninguém dirá que é tarde demais!

Como muitas outras histórias a nossa, por um tempo, foi um tanto quanto triste. No encontramos, nos gostamos e nos perdemos. Nos perdemos por que apesar de afirmarmos a nós mesmos o contrário, nós sempre nos importamos muito com o que os outros falam. Tanto sobre nós, quanto sobre aqueles que amamos.
É difícil, quiçá impossível, um casal se manter de pé, sendo bombardeado por tantos lados. E mais difícil ainda não desistir de tentar, depois de errar e ter esses erros, esfregados na cara, diariamente e impiedosamente. As pessoas erram, as pessoas acertam, a vida é assim. Os acertos, ninguém nunca reconhece. Dificilmente alguém te parabeniza por algo certo que você fez. Mas os teus erros, todos sempre te apontam!
Eu não sei explicar muito bem, o que foi feito de nós dois. A maré foi nos levando, levando e quando percebemos, eu estava em um lado da praia e você do lado oposto. E entre nós, um oceano inteiro de mentiras, desencontros, enganos e incertezas. Eu não acreditava mais no seu amor, e você, tão pouco no meu.
E aí, nós nos perdemos. Nos perdemos, no sentido literal da palavra (Perder: Ficar privado de, deixar de ter algo que se possuía, deixar alguma coisa)! Eu apaguei do meu celular, seu número, das minhas redes socias, quase todos os teus vestígios, e tentava, todos os dias, sufocar o meu coração, para que enfim, ele pudesse apagar, também, você. E o pior... Por alguns dias, eu achei que realmente tinha conseguido te apagar. Boba e ingênua, eu fui. Não se apaga o que foi gravado por momentos, dias e instantes -  mesmo que passageiros -  inesquecíveis. Você vivia mais em mim, do que eu mesma. Vivia, mais do que nunca! O tempo, que eu achava que te levaria para mais longe, só me fez perceber, o quanto era bom ter por perto, você.
Tempo, para duas pessoas, que se amam... Não é ruim! Muito pelo contrário, só faz reafirmar o que se já sabe: Um não vive sem o outro! Ou até vive, mas, pela metade. Por que é assim, quando estamos juntos: Sou inteira. Sou completa. Sou feliz! 

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