sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Não quero nunca mais amar. Nunca mais me machucar. Nunca mais sentir dor. Nunca mais sentir nada. Não quero mais sofrer. Não quero vencer. Não quero lutar. Não quero morrer. Não quero te ter. Não quero você. Não quero te ver. Não quero crer. Não quero ser. Não quero sorrir. Não quero. Não quero. Serei dura como pedra, forte como o mar, fria como o vento... furiosa como o fogo. Serei impenetrável. Serei intransponível. Serei uma máquina, monótona, chata e repetitiva. Serei como sou. Não posso ser como você. Apenas o que sou. Nunca mais do que serei. Sou assim, e assim sempre me manterei.
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