Nos encaramos e no seu olhar, pude ver todo o ódio alimentado para mim. Caminhei ao seu encontro, e ele percebeu que meus passos eram um convite a caminhar na minha direção. Parei a sua frente, olhei em seus olhos -pois sempre foi o que eu mais gostei nele- e percebi que ele sofria. Sofria com as minhas atitudes erradas e idiotas as quais, não sei explicar porque cometi. O encorajei a falar tudo que sentia, e antes eu não tivesse feito isso. Ele estava correto, com toda a sua razão e eu acuada e me sentindo cada vez mais culpada. Me acusou, esclareceu sua decepção e foi rude. Me desculpei, lamentei e fiz promessas, mas nada adiantou. Ele notou em meu rosto um "algo" diferente, e resolveu tirá-lo dali. Ergueu sua mão delicada, e me tocou. Estremeci! Removeu o "algo" da minha pele, o que denominou por "cisquinho" e retomou a conversa. Me pareceu menos raivoso, mas não menos magoado. Notamos que "ali" não era o melhor local para concluirmos aquele longo assunto, e marcamos de nos encontrar durante a semana. Ao se despedir de mim, ele voltou a ser o que era a um mês atrás. Naquele abraço apertado, me transmitiu amor, o amor que eu tanto precisava a dias.
Por mais que você não leia esse texto, quero que saiba que eu errei muito e tenho consciência disso. Não fiz premeditadamente e me dói, mais que tudo nessa vida, saber que te magoei (Pausa para um suspiro) e me arrependo amargamente de tudo que fiz! Sei que arrependimento não faz as coisas mudarem, mas sei também que é o primeiro passo que devemos tomar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)

0 comentários:
Postar um comentário