sexta-feira, 8 de julho de 2011
Eu não sei por que, nunca escrevi um texto para você. Nem mesmo quando te odiei, por descobrir que você me odiava. Nem quando você passou por dificuldades - perder quem se ama, é sempre algo muito difícil e apesar do ódio recíproco, me compadeci de você - te escrevi um texto. Nem mesmo quando você, virtualmente, reconheceu a sua tolice em me rotular, odiar e julgar, ser tem me conhecido, escrevi um texto para você. Não te escrevi nada, no natal, no ano novo, que você ligou incessantemente para a minha casa só sossegando após me desejar coisas boas e positivas para o ano que se iniciava. Não escrevi na páscoa, muito menos no seu aniversário. Aliás, eu nunca disse que te amo pessoalmente, por que eu acho que aquele abraço que nós nos damos, quando nos encontramos, traduz bem o que sentimos um pelo outro. Eu nunca te agradeci por ter entrado na minha vida e muito menos, por atender a todos os meus pedidos, largar tudo e vir a minha casa, "só" por que eu estou com saudades de você e do seu sorriso. Eu não te peço desculpas, quando mando e exijo que você apague seu cigarro ou jogue fora sua cerveja, só por que eu não gosto que você os faça, perto de mim. E você, sorri, como sempre e faz que eu te peço. Eu não te solicito, licença, para pegar na sua mão, eu acho que não preciso de permissão para me meter na sua vida, e mesmo assim você nunca reclamou de todas as minhas intromissões. Você esteve sempre "para mim", a hora que eu precisasse, no momento em que eu precisasse... E mesmo assim, eu nunca escrevi um texto para você. Pois bem, talvez, esse seja o primeiro de muitos, ou quem sabe, o primeiro e último. Eu só quero que fique claro, que apesar de todo o meu "desleixo" para com você, tu é uma das coisas que eu mais gosto na minha vida. E que tu foi parte de mim, é e continuará sendo sempre. Por que eu te amei, amo e amarei como ninguém nunca vai amar!

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