Passei toda a tarde olhando para o céu... Reparei as nuvens e me dispus, a compará-las com meus amigos. Como se o céu fosse eu e as nuvens, eles. Percebi, que algumas delas que me enfeitavam a um ou dois anos atrás, não são mais mesmas. Muitas, correram para outro céu. Outras, morreram. E outras, nunca estiveram ali, como eu achei que estivessem... Chorei. Lamentei. Sofri por amar e admirar tanto aquelas nuvens, e hoje não tê-las mais comigo. Foi aí, que um vento fugaz bagunçou todo o meu céu e deu outras formas aquelas mesmas nuvens, me fazendo ver, que assim como muitas delas não faziam mais parte do meu céu, muitas outras passaram a embeleza-lo e deixa-lo muito melhor que antes. Eram grandes, pequenas, arredondadas e até tão finas que eu mal podia notá-las... Me vi feliz. Satisfeita. Sorrindo, talvez, como nunca haveria sorrido em minha vida. E aí, foi a vez do sol, de me fazer entender outra coisa: Mesmo com aquele vento forte, haviam nuvens que não tinham se permitido novas formas. Haviam nuvens que apesar da insistência do vento, não abandonaram o meu céu. Amigos são assim! Uns vão, uns vem... Mas, muitos permanecem, e não se permitem nunca, partir!
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